Getting your Trinity Audio player ready... |
Assistir ao colorido entardecer nas margens do Tejo, reunir amigos para contemplar a maravilha arquitetônica da ponte 25 de Abril em um animado happy hour nas Docas, estar a um passo das mais belas praias do litoral português, castelos e monumentos históricos…interessado em fazer disto tudo a sua rotina? Saiba como é morar em Lisboa, a cosmopolita capital de Portugal.
A animada e contagiante Lisboa vem sendo procurada por um número cada vez maior de estrangeiros.
Os motivos vão desde o custo de vida do país, imensamente inferior na comparação aos demais da União Europeia, o clima ameno e ensolarado e a segurança.
Portugal foi apontado como o quinto país mais seguro do continente e o sétimo mais seguro do mundo, na última edição do ranking do Global Peace Index (GPI).
Com todo seu encanto natural, uma combinação equilibrada de tranquilidade e agitação, Lisboa é também a escolha de muitos brasileiros que fazem a travessia do Atlântico.
Se você ficou curioso para saber como é morar em Lisboa, confira algumas dicas do que fazer para dar os primeiros passos e colocar logo seu plano em ação.
Morar em Lisboa: por onde começar?
A primeira pergunta que você precisa fazer a si mesmo é sobre seus objetivos. É possível chegar ao país apresentando-se como turista, estudante, trabalhador, investidor, empreendedor e até mesmo aposentado e/ou para viver de rendimentos.
Mas cada situação pede documentos específicos que comprovam os motivos pelos quais se está no país e qual será a forma de sustento financeiro durante esse período. Para quem chega sem visto algum a classificação é como turista.
Nesse caso, a permissão é de 90 dias de estadia em território português, podendo ser alterada caso obtenha um contrato de trabalho ou matrícula em um estabelecimento de ensino. Todas as permanências que excedem estes três meses precisam ser comunicadas à Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA), órgão que substituiu o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Você pode também já sair do Brasil com um visto de estudante, se estudar for sua meta. Ou com um visto para busca de trabalho, modalidade criada nas alterações mais recentes da Lei de Estrangeiros. À exceção de quem possui cidadania portuguesa, italiana ou de outro estado-membro da União Europeia, todos os demais precisam de permissão para viver em Portugal.
Qual o custo de vida na capital portuguesa?
Lisboa tende a ter um custo de vida mais acessível se comparada a outras capitais europeias. Conforme dados do Eurostat, o custo de vida na cidade é cerca de 36% menor do que em Paris e 29% menor do que em Londres, por exemplo.
Se a comparação for com cidades do interior de Portugal, o cenário se inverte. Apesar de ser considerada uma das cidades mais baratas da Europa, Lisboa está longe de ser das mais baratas para se viver em Portugal. E isso se justifica na sua intensa atividade turística – um dos destinos mais escolhidos por viajantes de todo o mundo.
Acima de tudo, a cidade concentra uma forte atividade econômica: as principais empresas e grandes empreendimentos nacionais, europeus e até muitas multinacionais com olhos no mercado português contam com suas sedes por lá.
Custo com moradia
A maior despesa que você terá em Lisboa – e isso em nada difere de qualquer outra cidade portuguesa – será com a moradia. Lisboa vem enfrentando uma crise no setor imobiliário, com uma subida de preços significativa.
A dica pra tentar economizar é sair da região central, buscar bairros mais retirados. Também é possível encontrar opções de imóveis mais baratos nas cidades da região metropolitana, que ainda permitam um deslocamento diário para a capital, se for necessário.
Conforme o site colaborativo Numbeo – uma referência para indicadores de custo de vida – um apartamento de um quarto na região central de Lisboa custa em média € 1300. A mesma tipologia, fora do centro, sai por em média € 900.
Para um apartamento de três quartos na região central, o custo médio é de € 2500. Numa zona fora do centro, o valor médio fica em € 1600.
A economia nos custos com moradia também pode vir com o aluguel de quarto em apartamento compartilhado. A prática é comum na capital e é possível encontrar opções em diferentes bairros a preços que variam muito conforme a localização e as condições do imóvel. Os valores variam, em média, entre € 350 e € 450, ao que se acrescentam as despesas de consumo como água, energia, gás e serviços de internet.
Custos fixos
O custo médio mensal de energia em Lisboa varia conforme o consumo e o fornecedor. Os residentes podem escolher entre várias empresas de eletricidade e gás natural. A adesão geralmente envolve a assinatura de um contrato com uma taxa fixa e uma tarifa variável com base no consumo.
De acordo com a Agência Para Energia, o custo para um apartamento médio fica em torno de 50 euros por mês.
Na água, o abastecimento da capital é gerido por empresas estatais e os custos são calculados com base no consumo. É possível receber uma fatura mensal ou então concentrar os gastos em faturas bimestrais. No montante mensal, um apartamento médio deve gerar uma conta de 25 a 35 euros.
O gás natural é amplamente utilizado em Lisboa para aquecimento e cozinha. Os custos são determinados pelo consumo e pelas tarifas do fornecedor e o gasto pode ser significativamente maior nos meses de inverno, quando os sistemas de aquecimento são requisitados. Para uma residência média, a Galp, uma das fornecedoras do serviço, estima um gasto mensal em torno de 30 euros.
Outra estimativa de gasto com luz, gás e água juntos, feita pelo site Numbeo, leva em consideração um apartamento de 85 metros quadrados, e calcula um custo nestes três serviços, de mais ou menos 135 euros mensais.
Os serviços de internet em Lisboa costumam ser oferecidos combinados com TV a cabo e telefone. Há diversas operadoras que atuam neste segmento e o preço vai depender da necessidade de mais ou menos velocidade de internet e da adesão ou não a canais pagos, que não façam parte do pacote assinado. Em média, um pacote básico fica entre 45 e 50 euros por mês.
Para telefonia móvel, é possível negociar entre as operadoras. Existem diversas modalidades de planos pré-pagos e pós-pagos. Entre as ofertas gerais, um plano com mais de 10 gigas de internet, mensagens de texto e chamadas ilimitadas custa em média 25 euros por mês.
Confira um relato, sobre a experiência de morar em Lisboa
Alimentação e Lazer
Uma vantagem de morar na capital portuguesa é o acesso à variedade de estabelecimentos para alimentação. De acordo com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, são mais de 5 mil restaurantes e cafés em Lisboa.
Além da quantidade, a gastronomia local permite experimentar não somente da culinária típica portuguesa, mas também da cozinha internacional.
Comer fora em Lisboa
Os custos para comer fora vão depender da escolha do restaurante. De acordo com um estudo comparativo realizado pelo European Price Index, um café da manhã simples pode custar em torno de € 5 a € 10 por pessoa. Um almoço em restaurante pode variar de € 10 a € 20 por pessoa. Para um jantar mais sofisticado, os preços oscilam entre € 20 e € 50 por pessoa.
Como alternativa mais econômica, um menu em rede de fast food custa em média € 8,70.
Os preços médios das bebidas, de acordo com o site Numbeo, é de € 1,70 para uma lata de refrigerante; € 3 para uma caneca de 500 mls de cerveja nacional e € 0,90 para um café expresso.
Custo mensal alimentação
Como valor de referência, a cesta básica com 46 produtos custa, atualmente, em torno de 235 euros em Portugal.
De acordo com dados do Eurostat e do Instituto Nacional de Estatística de Portugal, um casal pode esperar gastar entre 300 a 500 euros por mês em alimentação, dependendo do estilo de vida e das preferências alimentares.
Confira os preços médios para alguns produtos básicos em supermercados de Lisboa:
Lazer em Lisboa
Já com relação ao lazer, a capital oferece centenas de alternativas, desde programação ao ar livre, até programas culturais e eventos. Muitas delas gratuitas.
Os parques são uma alternativa excelente para prática de esportes e recreação em família. São mais de sessenta parques e jardins espalhados pela capital. Os mais populares são o Parque Eduardo VII, o Jardim da Estrela e o Parque das Nações.
Tem ainda o Parque Florestal de Monsanto, uma área verde com mais de 900 hectares com trilhas para caminhada e ciclismo, áreas para piquenique e atividades recreativas e espaço de camping.
Para os amantes de arte e cultura, Lisboa é a sede para mais de 50 museus. Alguns deles estão entre os mais visitados do país, como o Museu Nacional de Arte Antiga e o MAAT. Residentes podem usufruir de entrada gratuita em datas específicas do mês, ao apresentar o documento de identificação.
Saiba onde morar perto de Lisboa
Quais os melhores bairros para viver em Lisboa?
Esta é uma decisão muito pessoal, pois vai depender do seu perfil e do que busca viver em Portugal. Lisboa possui diversos bairros (ou freguesias) para todos os tipos de gostos. Se você prefere agitação e vida noturna, talvez os bairros ideais sejam a Baixa, Rossio, Alfama ou o Bairro Alto.
A Baixa é um dos bairros mais tradicionais, muito parecido com o que chamamos de centro. Repleto de comércios e casas bem características, se mistura com o Rossio, onde fica uma das mais lindas e históricas estações de trem da cidade.
Apesar de toda a tradição, o bairro é muito turístico e de grande movimento. Entre seus atrativos estão a Livraria Bertrand, o Café A Brasileira, a Praça do Comércio e o magnífico elevador de Santa Justa, que oferece uma espetacular vista da cidade.
Há um bairro considerado por muitos como o melhor para se viver em Lisboa, que é o Campo de Ourique. Arborizado, com fachadas tradicionais, um clima familiar e bastante calmo, é ideal para quem busca sossego, assim como o bairro da Estrela.
Agora se você prioriza moradias mais baratas, morar em Almada por exemplo, pode ser a solução. Uma cidade acolhedora, com imóveis mais simples e toda a estrutura de transportes que leva você ao centro de Lisboa em poucos minutos.
CONHEÇA TAMBÉM: Área nobre de Lisboa para viver
Transporte Público em Lisboa
Não fosse pelas suas sete colinas, Lisboa poderia facilmente ser o tipo de cidade onde se pode fazer tudo a pé. Com uma variedade de comércio e serviços concentrada na região central, não é preciso percorrer grandes distâncias para ter acesso às principais necessidades. Os transportes públicos ajudam a amenizar e encurtar os percursos.
Moradores e turistas podem utilizar de uma rede completa de transportes públicos, com serviços interligados e possibilidades de mobilidade mais sustentável.
Um dos serviços mais utilizados e mais eficientes é o metro. A capital possui quatro linhas que chegam a diferentes regiões da cidade e são distribuídas em 56 estações que ficam abertas das 6h30 da manhã até a 1h da madrugada.
Outra alternativa são os autocarros. Lisboa conta com mais de 750 veículos que atendem quase noventa rotas diferentes, incluindo rotas noturnas e rotas especiais como a que leva ao aeroporto.
Outra opção de transporte é o comboio, que é como se chama o trem. Lisboa é atendida por pelo menos quatro linhas de comboios e 67 estações. É possível se deslocar dentro da cidade e chegar às principais cidades do entorno, como Cascais, Sintra e Almada.
Os elétricos e ascensores são a modalidade de transporte queridinha dos turistas. Nestes casos, o trajeto pode ser mais demorado – seja pela demanda turística, seja por interrupções pontuais nos trilhos -, mas podem ser boas alternativas para as curtas distâncias. A rede de elétricos da capital é composta atualmente por seis carreiras e percorre um total de 31 kms de rede.
Para quem precisa se deslocar da margem sul do Rio Tejo, a alternativa mais eficiente é o transporte aquaviário. Nos trajetos mais rápidos, a travessia dura entre 10 e 15 minutos.
Como alternativa mais sustentável, existem as bicicletas que podem ser alugadas de forma avulsa, com passe diário ou inseridas no passe mensal. A cidade dispõe de mais de 150 estações onde as bicicletas podem ser retiradas e devolvidas após o uso, muitas delas estão em pontos estratégicos: próximas a estações de metrô e locais de grande circulação.
Preços do transporte público e como utilizar
O bilhete único, que é válido para só uma viagem de metro ou autocarro, custa € 1,80. Nos elétricos, cada viagem sai por € 3,10.
Outra alternativa é o cartão Viva Viagem, que pode ser adquirido e recarregado nas estações. Nele, o usuário escolhe qual valor vai carregar e as viagens avulsas têm descontos na comparação com o bilhete único.
Para os residentes, outra forma de utilizar o transporte público é por meio do passe mensal.
Com uma taxa de € 30 o passe Navegante Lisboa dá acesso a todos os meios de transporte que operam na cidade com viagens ilimitadas.
Já com uma taxa de € 40, o morador utiliza do serviço Navegante Metropolitano, que dá acesso a todos os meios de transporte da capital e de outros 18 municípios da região. É uma alternativa excelente para quem precisa se deslocar para Lisboa diariamente.
Uma opção para os turistas é utilizar o bilhete diário, que permite viagens ilimitadas dentro de 24 horas, e custa € 6,80.
Para incentivar o uso do transporte público, a capital oferece facilidades para alguns públicos: idosos pagam metade do valor na assinatura do passe navegante municipal ou metropolitano, e jovens com menos de 23 anos têm acesso ao serviço de graça.
Saiba como utilizar o transporte público em Portugal clicando aqui.
Educação em Lisboa
Para quem busca Lisboa com o objetivo de fazer um curso superior ou uma especialização, como mestrado, doutorado, a lista de opções de universidades para escolher é grande. São hoje trinta e duas instituições, entre universidades públicas, privadas e institutos politécnicos.
Com quase 140 mil estudantes matriculados só no ensino superior, Lisboa corresponde a mais de 38% do total da comunidade estudantil universitária do país. Também há quase vinte mil estudantes internacionais matriculados na capital.
Lisboa se destaca por ter algumas das universidades mais qualificadas do país e também a nível europeu, como a Universidade de Lisboa, a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade Católica e o Instituto Superior Técnico.
Já quem pretende morar em Lisboa e tem preocupação com o ensino das crianças ou adolescentes, é importante saber que a rede de ensino tem centenas de opções, desde o pré escolar até o ensino secundário, que é o equivalente ao ensino médio.
Conforme a Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, a capital tem mais de 230 escolas privadas e em torno de 160 escolas públicas.
Se a opção for por uma escola pública, uma obrigatoriedade na rede de ensino em Portugal é que o aluno deve ser matriculado na escola mais perto de casa.
A educação básica abrange as crianças a partir dos seis anos, antes disso, as opções são os infantários, que são como as creches. Nestes casos, a oferta na rede pública é menor, por isso a demanda pelas vagas costuma ser bastante concorrida.
O ano letivo começa em setembro, mas o período de matrículas acontece entre os meses de abril e junho.
Entre as escolas melhor avaliadas na capital, algumas instituições públicas se destacam, como a Escola Artística António Arroio, no bairro de Arroios, a Escola Básica e Secundária D. Filipa de Lencastre, na região do Arco do Cego, e o Colégio Militar.
No ensino privado, a capital também tem opções que aparecem entre as melhores do país nos rankings que avaliam a qualidade do ensino. Nestes casos, o valor a ser investido vai depender da modalidade de ensino e da oferta de atividades extracurriculares ou serviços facultativos. Os valores costumam partir de 300 euros na educação básica, e 400 euros no ensino secundário, que seria o ensino médio.
Saúde em Lisboa
Como a capital e maior cidade do país, Lisboa é uma referência para atendimentos de saúde. É onde ficam os maiores hospitais e onde é mais fácil ter acesso às especialidades médicas, seja para consultas, seja para procedimentos e cirurgias.
A cidade conta com treze hospitais em funcionamento, seis deles da rede pública, ou seja, que prestam serviço a partir do Sistema Nacional de Saúde, e sete unidades da rede privada.
Entre os principais, estão o Hospital de Santa Maria, o maior do país, e o Hospital São José, no centro histórico. Na rede particular, os mais conhecidos são os hospitais da CUF que têm duas unidades na capital e a rede Lusíadas, que possui hospitais e clínicas em todo o país e conta com um hospital em Lisboa na região do Jardim Zoológico.
O acesso à rede pública de saúde é de graça. A única condição sujeita à cobrança nos hospitais públicos é o serviço de urgências, caso aconteça sem referenciamento – encaminhado por uma unidade básica ou ambulância.
Para os hospitais particulares, os valores dos serviços podem variar bastante. Nos hospitais da CUF uma consulta varia entre 78,00€ a 120,00€, já uma consulta de urgência de 110,00€ a 120,00€.
Além dos hospitais, Lisboa também conta com uma rede extensa para cuidados de saúde primária, são as Unidades de Saúde. A capital tem mais de cinquenta postos de atendimento, de modo que todos os bairros estejam contemplados.
Nestes centros, os moradores recebem os cuidados de atenção básica como consultas de rotina, medicina dentária, aplicação de vacinas, além de farmácias e coleta para exames.
Para poder utilizar dos serviços de saúde básica nestas unidades, é fundamental que o morador esteja inscrito no SNS com um número de utente e registrado no centro de saúde mais próximo da sua residência.
Vagas de trabalho em Lisboa
A região metropolitana de Lisboa concentra os centros de decisão econômica em Portugal, representa 36% do PIB nacional e emprega mais de 1 milhão e 400 mil pessoas.
A capital é a cidade mais relevante economicamente falando e isto se reflete diretamente no setor de empregos. Conforme as estatísticas do governo municipal, 29% do total das empresas e trinta e 35% dos empregos do país estão em Lisboa.
O ganho médio mensal para a capital é de 1.535 euros, enquanto a média geral do país fica em 1.300 euros brutos, conforme dados da Segurança Social.
O turismo, é o grande destaque na economia da capital. Um relatório feito pela Câmara Municipal de Lisboa indica que atividades como o comércio, os transportes, a rede de hospitalidade com hoteis e alojamentos locais, e de restaurantes, representam quase 30% da economia.
Os setores mais aquecidos costumam os de serviços: restaurantes, hotéis, comércio em geral. Com ainda mais demanda nos meses de alta temporada.
A capital também é destaque pelo ecossistema criativo e o mercado da tecnologia da informação. São mais de 27 mil empresas do setor que geram quase 50 mil empregos na região metropolitana de Lisboa.
Programadores e desenvolvedores de softwares, analistas, engenheiros e cientistas de dados, são funções disputadas no mercado e com salários muito atrativos.
Além de incubadoras de negócios digitais e de economia criativa, a cidade é sede para dezenas de aceleradores de negócios, hubs criativos e coworks.
Conheça diversos Coworkings em Lisboa
Mas e o clima lisboeta?
São mesmo invernos curtos e verões longos e quentes. Esqueça tudo o que você sabe sobre o inverno europeu: Lisboa tem sol até mesmo em dezembro, mas como uma cidade à margem do rio e do oceano Atlântico, sempre suscetível aos humores dos ventos.
A primavera em Lisboa começa no dia 21 de março e vai até 20 de junho. Sem dúvida é uma das épocas mais lindas do ano. O verão começa dia 21 de junho e vai até 20 de setembro. O mês mais quente é agosto, oficialmente. Mas prepare-se para encarar 34 graus já em junho.
O outono em Lisboa começa no dia 21 de setembro e vai até 20 de dezembro, e é uma das estações mais chuvosas do ano. O inverno começa dia 21 de dezembro e vai até 20 de março. A estação é menos rigorosa no litoral português. Faz mais frio quando os ventos estão intensos. Nunca menospreze os ventos temperamentais nas margens do Tejo.
Agora que você já sabe o que é necessário para morar em Lisboa, comece a planejar sua mudança e prepare-se para viver em uma das cidades mais incríveis do mundo.
Quais as vantagens de morar em Lisboa?
Apesar de ser uma das cidades mais caras para viver em Portugal, Lisboa possui a vantagem de ter as melhores oportunidades de trabalho, já que lá estão grandes empresas do mundo todo e que, consequentemente, oferecem os maiores salários.
Além disso, quem mora em Lisboa consegue desfrutar da bela fusão entre a história antiga e contemporânea.
Lisboa ainda conserva bairros de arquitetura medieval, com ruas estreitas e casas de pedra. Se você for ao bairro do Alto Chiado (conhecido como o bairro do Fado), irá encontrar construções antigas e praças que remetem ao passado de Portugal.
E se der um pulo no Parque das Nações, certamente irá se deparar com arquiteturas modernas e atuais, já que este bairro foi totalmente revitalizado na Expo 98.