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Se você pensa em residir na Europa, uma excelente possibilidade é empreender com o Visto D2 para Portugal. Sem dúvida, a qualidade de vida e o acesso ao mercado europeu são grandes atrativos.
Com um sistema muito menos burocrático para a abertura de empresas e a oportunidade de começar um negócio sem desembolsar um grande investimento inicial, Portugal é um excelente destino para empreendedores e autônomos.
De fato, o país abre suas portas para quem deseja investir e abrir seu próprio negócio. Assim, você poderá solicitar o chamado Visto D2 para Portugal e se mudar com a família também.
Vamos explicar com detalhes como funciona o visto de empreendedor em Portugal, o que fazer para consegui-lo, como tirar o Visto D2, quais são os requisitos , como abrir empresa em Portugal, entre outras curiosidades. Acompanhe!
O que é o Visto D2 para Portugal?
O Visto D2 para Portugal é um visto para quem deseja empreender em Portugal, seja como autônomo ou ao abrir uma empresa própria.
Se você pensa em morar na Europa, mas ainda não possui nacionalidade europeia, uma excelente opção é considerar empreender em Portugal. Muitas pessoas pensam que é necessário ter muitos recursos financeiros para se tornar um empresário. Mas, isso não é verdade. Seguindo o passo a passo e com a documentação correta, você pode conseguir seu Visto D2 para Portugal e ir residir no país com a sua família. Após um período de cinco anos de residência, você poderá adquirir a nacionalidade portuguesa.
O visto de empreendedor em Portugal também é útil para quem já possui seu próprio negócio no Brasil e gostaria de continuar trabalhando no ramo em Portugal. Aliás, essa é uma incrível oportunidade de levar seu negócio para a Europa.
Por que empreender ou abrir empresa em Portugal em 2024?
Para começar, é importante dizer que Portugal é um país que estimula a imigração, seja através da viabilidade para contratação de funcionários estrangeiros, do processo para obtenção de uma autorização de residência ou do alívio relacionado à burocracia, quando a intenção é investir em um negócio. Por isso, para o brasileiro abrir empresa em Portugal, o caminho é facilitado.
Segundo dados da Forbes, Portugal é considerada uma das melhores nações da Europa para investidores estrangeiros. Os incentivos fiscais são os grandes responsáveis também por este feito, aliados ao fato de que o país possui uma estratégia de combate ao envelhecimento de sua população, com o objetivo de assegurar, ainda, a estabilidade econômica. Deste modo, pessoas que vem de fora com a vontade de abrir empresa em Portugal, são bem-vindas e bem quistas.
Neste sentido, o Visto D2 em Portugal tem valor, porque vem justamente na contramão de qualquer barreira que impeça a sua atividade profissional e evita receios que abrangem os requisitos básicos a cumprir como empreender, ou ainda, dúvidas de como abrir uma empresa em Portugal sendo brasileiro, etc.
Diferença do Visto D2 para os demais vistos de empreendedor
Apesar de ter algumas semelhanças, o visto D2 para empreendedores não deve ser confundido com o StartUP Visa. O StartUP, que é uma vertente do visto D2, é destinado a pessoas que pretendam empreender no país em negócios com características inovadoras.
Neste caso, é preciso participar de um programa que é promovido pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação), que é responsável pela análise e certificação dos pedidos. Se for aprovado, o projeto será acompanhado por uma incubadora certificada, que vai orientar o desenvolvimento da Startup no país.
No mesmo sentido, o visto D2 para Portugal também não se confunde com o “Visto Gold” (Autorização de Residência para Atividade de Investimento), o qual apesar de possuir uma vertente de estímulo ao desenvolvimento de empresas exige a criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho para ser concedido.
Portanto, os pressupostos, a tramitação e os próprios benefícios do Visto Gold são distintos do visto D2 para Portugal.
Outra opção que pode ser confundida, mas que não é a mesma coisa, é para quem escolheu trabalhar remotamente, com a liberdade de poder mudar de cidade de tempos em tempos, fazendo isso por meio do visto para Nômade Digital em Portugal. O nome oficial é visto de residência para o exercício de atividade profissional prestada de forma remota para fora do território nacional, e consta no artigo 61º- B. É um visto destinado especificamente aos profissionais estrangeiros que prestem seus serviços de forma remota, seja como um trabalhador subordinado ou como um trabalhador independente.
Diferença entre o Visto D2 e os demais vistos de trabalho para Portugal
Há vários tipos de vistos para Portugal e alguns deles se referem ao exercício profissional no país. Para trabalhar em terras lusitanas, você pode ser subordinado e ter um cargo em uma empresa e nesse caso o Visto D1 se aplicaria.
Existe também o Visto D3, que é o Visto para Profissional Altamente Qualificado, que tem como objetivo atrair profissionais especializados em suas áreas, de países terceiros.
Outra opção é um visto para quem é titular de rendimentos no Brasil, como aposentados e quem recebe aluguéis como renda e pode se sustentar em Portugal sem trabalhar. O visto aplicável seria o chamado Visto D7, nesse caso.
Existe, ainda, o novo visto para quem quer vir procurar emprego em Portugal. Os estrangeiros que não têm nacionalidade portuguesa e querem procurar emprego para se mudar para o país, poderão tirar este visto que é válido pelo período de 120 dias, podendo ser estendido para mais 60 dias.
Ou seja, ao longo de até 6 meses, você terá sua estadia legalizada no país para encontrar um emprego e poder se estabilizar.
Como conseguir Visto D2 para empreender em Portugal?
Empreender em Portugal é um caminho muito atrativo, já que o país é uma grande porta de entrada para o mercado europeu. Vale a pena lembrar que é possível abrir empresa sem desembolsar um grande investimento inicial. Todavia, alguns fatores são importantes. Para a concessão ou indeferimento do pedido de visto, são levados em conta a relevância econômica e social do investimento feito ou proposto.
Isso significa que o fato de empreender em Portugal por si só não garante o visto e, por este motivo, você pode ter o Visto D2 para Portugal negado. Logo, é preciso demonstrar que a empresa que você abriu ou pretende abrir é relevante de alguma forma para o país.
Abaixo vamos ver com mais detalhes quais são os requisitos essenciais para o visto de empreendedor em Portugal.
Quem pode pedir o Visto D2 para Portugal?
Todos os cidadãos estrangeiros que pretendam realizar uma atividade de investimento poderão solicitar o visto de empreendedor em Portugal.
Assim, se você não possui a nacionalidade portuguesa, nem outra nacionalidade europeia, precisará de um visto para morar em Portugal. E abrir um negócio no país é uma excelente opção. Se você já abriu uma empresa em Portugal, também poderá solicitar o visto e a respectiva autorização da residência. Entretanto, lembre-se que não poderá ter antecedentes criminais nem outros fatos impeditivos nesse sentido. Além disso, deverá levar em consideração outros requisitos, que a seguir listamos para você.
Requisitos para o visto de empreendedor em Portugal
Como citamos, a demonstração da relevância do seu projeto empresarial é importante para que você consiga o Visto D2 para Portugal. Assim, podemos destacar os seguintes requisitos que costumam ser levados em consideração:
- Existência de um Plano de Negócios bem elaborado;
- Comprovação de meios econômicos para o investimento proposto (incluindo aprovação de crédito, se for o caso) e da capacidade financeira do(s) empreendedor(es);
- Demonstração da relevância do investimento;
- Experiência do(s) empreendedor(es) compatível com o negócio.
Assim, podemos perceber que é importante ter um bom Plano de Negócios ou Business Plan. Nesse documento deve constar todos os dados relevantes sobre como você deseja empreender em Portugal e em que consiste seu negócio. Já ter constituído a empresa no país pode contar de forma favorável. No entanto, apenas um bom projeto também poderá garantir o seu visto de empreendedor em Portugal.
Além disso, vale citar que a previsão de que serão criados postos de trabalho em Portugal também pode contar favoravelmente. Mas, podem ser criadas empresas unipessoais, sendo plenamente possível conseguir o visto através de empreendimento de um único sócio. Não haveria problema nesse sentido. Não existe um capital social mínimo para que o Visto D2 seja aprovado. É possível abrir uma empresa com um capital social de 1 euro em Portugal, dependendo do tipo empresarial escolhido. Porém, claro que você precisará demonstrar que o negócio será real e possível de ser executado. Pequenas e médias empresas costumam ter um capital social entre 3 mil e 5 mil euros.
Ou seja, não é um investimento alto e o Visto D2 para Portugal não tem valor mínimo. Desta maneira, veja que existe até mesmo a possibilidade de obtenção de Visto D2 para Portugal como autônomo, contanto que a sua prestação de serviço seja diferenciada, assim como o seu conhecimento a respeito de determinada área de atividade.
Documentos para o Visto D2 Portugal: abertura de empresa
Agora você já sabe quem pode pedir o Visto D2 para Portugal e quais são os requisitos gerais. O passo seguinte é conferir toda a documentação que você precisará reunir.
Em primeiro lugar, destacamos que para conseguir o Visto D2 em Portugal documentos serão necessários, e eles dizem respeito ao seu empreendimento, como por exemplo:
- Plano de negócio;
- Certidão permanente;
- Declaração de registo de início de atividade;
- Registo de constituição da sociedade;
- Extrato bancário com o saldo em conta.
Não se assuste, é importante frisar que se você ainda não tiver aberto a empresa em Portugal, só o primeiro documento será apresentado.
Importância do plano de negócios para aquisição do Visto D2
Para solicitar um visto D2 é necessário criar um plano de negócios (business plan). O documento deve conter os objetivos da empresa, os pontos fortes e fracos e, como seus objetivos serão alcançados.
Mas, para que esse documento esteja completo, deve ter uma estimativa de custos e riscos, uma análise da concorrência, quais os investimentos serão feitos e um direcionamento estratégico para começar o negócio em Portugal.
É nele também que você poderá analisar e desenhar os diferenciais, bem como, as melhores estratégias. Enfim, é colocar toda a ideia no papel ajustando de forma que o negócio se torne viável e rentável.
O desenvolvimento de um bom plano de negócios torna-se essencial não apenas para o planejamento e organização do projeto, mas também para conferir mais credibilidade e facilitar o processo decisório do pedido do Visto pelo Governo português.
Documentos pessoais para o Visto D2 Portugal
Vamos agora aos seus documentos. De acordo com o Consulado Geral de Portugal em São Paulo, o requerente do Visto D2 para Portugal deverá apresentar:
Fotocópias: Fotocópia dos comprovantes das habilitações acadêmicas e profissionais que possui, acompanhado de Curriculum Vitae.
Declaração do próprio: Declaração assinada pelo requerente, explicando os motivos do pedido, indicando o local de alojamento (definitivo ou provisório) e o período que pretende permanecer em Portugal. Além disso, a carta de intenção para o Visto D2 em Portugal entra como um diferencial neste modelo, porque detalha qual é o seu verdadeiro propósito ao empreender no país.
Comprovativo dos meios de subsistência: Os meios de subsistência em Portugal, durante o período de permanência e fotocópia da última declaração de imposto de renda.
Alojamento: O alojamento pode ser comprovado através da apresentação de um dos seguintes itens:
- Comprovante de arrendamento de habitação feito pelo próprio requerente;
- Carta-convite feita por um cidadão que resida legalmente em Portugal, dizendo que irá hospedar o requerente durante o tempo que for necessário.
Caso não possua um dos documentos acima poderá comprovar o alojamento provisório através da reserva em hotel, por um período mínimo de uma semana.
Outros documentos para o Visto D2
Para compreender como conseguir o Visto D2 em Portugal, é essencial atentar para demais documentações exigidas, que são:
- Seguro médico internacional de viagem: Seguro médico internacional de viagem, válido pelo período que vai permanecer em Portugal. A apólice de seguro deve incluir a cobertura de repatriação por motivos médicos, necessidade urgente de atenção médica e tratamento hospitalar de emergência. O seguro de saúde privado pode ser substituído pelo PB4, caso o requerente seja beneficiário do INSS;
- Atestado de antecedentes criminais: O atestado de antecedentes criminais brasileiro a ser apresentado é o emitido pelo site da Polícia Federal do Brasil;
- Fotografias: Duas fotografias 3×4 coloridas e recentes;
- Passaporte: Cópia simples do passaporte (somente páginas de identificação e das folhas usadas);
- O passaporte deve ter validade superior a 3 (três) meses, finda a validade do visto;
- Autorização AIMA: Autorização destinada à Agência para a Integração, Migrações e Asilo para consulta ao registo criminal português do requerente. Exceto para menores de 16 anos (clique aqui para obter o modelo);
- Declaração: Declaração de ciência do fato de não dever viajar a Portugal sem o devido visto (clique aqui para obter o modelo);
- Cópia simples da carteira de identidade – RG para brasileiros e RNE para estrangeiro (neste caso a validade tem que ser superior ao término do pedido do visto em 90 dias);
- Comprovante de pagamento da taxa;
- Formulário do Pedido de Visto;
- Se casado (a), deve enviar cópia simples da certidão de casamento;
- Se tiver filhos, deve enviar cópias simples das certidões de nascimento.
Capital social mínimo, quanto é preciso comprovar?
Para fazer o pedido de visto D2 para Portugal, não é necessário ter um capital social mínimo para a criação da empresa. É possível abrir uma empresa com um capital social de 1 euro em Portugal, dependendo do tipo empresarial escolhido. Porém, claro que você precisará demonstrar que o negócio será real e possível de ser executado.
Mas, é indicado, que para ser aprovado, pequenas e médias empresas apresentem um capital social de 3.000 a 5.000 mil euros.
Para abrir empresa em Portugal, é necessário ter visto ou residência em Portugal?
Se você é brasileiro e não possui nacionalidade portuguesa ou europeia, poderá abrir empresa em Portugal da mesma forma. Não há empecilho nenhum para que um estrangeiro tenha um negócio no país.
Você nem precisará estar residindo em Portugal. Mas, se o seu objetivo é viver no país e empreender, será importante ter o visto D2 para começar um negócio.
Vale ressaltar que, a simples abertura de empresa não garante por si só o visto. Então, é preciso ter atenção aos requisitos e montar um bom plano de negócios que demonstre a relevância do seu empreendimento.
Resumindo, você não precisa de visto para abrir empresa em Portugal, mas o visto lhe dará o direito de residir no país e assim gerir o negócio.
Diferença de pedir o visto como autônomo e para abrir empresa
A diferença é definida de acordo com a situação do requerente, considerando se pretende trabalhar como empreendedor ou como um profissional autônomo.
Para os imigrantes empreendedores, é preciso cumprir um destes requisitos:
- Ter feito uma operação de investimento em Portugal;
- Comprovar ter meios financeiros no país (se incluem os meios que foram obtidos através de um financiamento feito em uma instituição financeira portuguesa) ou demonstrar a intenção de fazer um investimento no país;
- Comprovar a relevância econômica, social, científica, tecnológica ou cultural do seu investimento para o país;
Já para os imigrantes que querem trabalhar como autônomos é preciso cumprir estes dois requisitos:
- Ter um contrato de trabalho ou uma proposta por escrito de contrato de prestação de serviços no âmbito de profissões liberais;
- Estar habilitado a exercer a atividade independente.
Quanto custa tirar o Visto D2 Portugal?
A taxa para emissão do visto custa aproximadamente 500 reais, dependendo do câmbio. Para a assessoria são acrescentados os valores dos honorários.
Quanto tempo demora a emissão do Visto D2?
De acordo com a informação consular, o tempo de análise do pedido leva, em média, 90 dias.
O próprio Consulado também alerta para o fato de que a passagem não deve ser comprada antes de ter o visto autorizado. Da mesma forma, é preciso solicitar o seu Visto D2 para Portugal com a devida antecedência.
Qual é a validade do visto em Portugal?
Vale ressaltar que o Visto D2 de Portugal para brasileiros será anexado ao seu passaporte e terá a validade de 4 meses. Isso acontece com todos os vistos de residência.
Chegando em Portugal, você deverá solicitar a sua autorização de residência perante à AIMA. Lembre-se de realizar logo o agendamento perante à AIMA, para si mesmo e também para seus familiares que serão agrupados, se for o caso.
Você deverá apresentar documentos no dia dessa entrevista também. Depois, receberá o seu cartão de residência, com validade inicial de um ano.
Confira no vídeo abaixo a diferença entre o significado de visto de residência e autorização de residência.
Como renovar a autorização de residência em Portugal?
Depois que já estiver residindo em Portugal, o que você renovará será a sua autorização de residência. Você renovará com a apresentação de seus documentos perante à AIMA, demonstrando o funcionamento do seu negócio. Aí já receberá uma autorização de residência por dois anos, renovável por igual período. Uma excelente notícia é que depois de cinco anos de residência poderá solicitar a nacionalidade portuguesa.
É possível levar a família de forma legal para Portugal com o Visto D2?
Neste texto, que é quase uma consultoria para Visto D2 em Portugal, já mencionamos que este tipo de visto permite também que o imigrante leve sua família por reagrupamento familiar. Dessa forma, seus familiares poderão solicitar o chamado Visto D6, ou então uma autorização de residência diretamente perante à AIMA, já em Portugal.
Mas, essa extensão de residência a que os familiares têm direito, para acompanhar o titular do Visto D2, costuma ser para cônjuges e filhos. Além disso, haverá a documentação necessária de cada um a ser apresentada.
O que considerar antes de tirar o Visto D2 para Portugal?
É claro que ninguém toma a decisão de tirar um visto de empreendedor sem pensar com calma todos os aspectos relacionados a abrir um negócio no exterior. Para ajudar nessa missão, aqui vão alguns fatores que considero mais importantes.
O capital inicial para abrir o seu negócio em Portugal
Para ter o visto de empreendedor para Portugal concedido, será necessário ter um capital social para a sua empresa. O capital social é o capital de giro, um dinheiro inicial que garante que a empresa consegue funcionar, ainda que não esteja tendo lucros.
Sem contar que a pessoa que pretende tirar o Visto D2 também deve comprovar que possui dinheiro para se manter no país por um ano, independentemente dos rendimentos que o negócio possa trazer. Esse valor pode variar conforme o local onde você pretende morar, já que há regiões do país que vão exigir mais ou menos do seu salário.
Essas duas exigências para o Visto D2 resultam em um mesmo fator: você terá que pensar quanto da sua reserva financeira está disposto a gastar para abrir o negócio aqui e garantir a sua subsistência. E, se você não tiver uma reserva financeira, é uma boa ideia já começar a construí-la tendo isso em mente.
O mercado consumidor português
Se o mercado português é diferente do restante da Europa, que dirá do Brasil! Por isso, o ideal antes do brasileiro abrir empresa em Portugal e de dar entrada no visto de empreendedor, é vir ao país lusitano já com esse olhar e pesquisar bastante para entender a concorrência e os hábitos de consumo dos portugueses no setor que pretende empreender.
No processo para o Visto D2 será exigido um plano de negócios detalhado, então, quanto mais dados você tiver reunido para provar que existe espaço em Portugal para o seu estabelecimento, melhor.
Onde empreender em Portugal com visto D2?
As cidades em Portugal não são todas iguais: o clima, o custo de vida e o mercado variam muito de uma para outra, especialmente se você for comparar cidades de grande porte e de pequeno porte. Sendo assim, esta é mais uma razão que deve ser bem pensada antes de dar entrada no Visto D2 em Portugal a partir do Brasil.
Abrir o seu negócio na capital significa que você terá mais concorrência, mas também estará constantemente em contato com um maior fluxo de clientes em potencial. Já em cidades menores, com a população menor e o turismo mais limitado, talvez você não tenha nenhuma concorrência, mas tenha dificuldades para conseguir novos clientes.
Outro ponto é que começar por um mercado menor pode deixar você mais confortável e seguro para depois tentar dar um passo maior, especialmente porque o custo de vida será ainda mais baixo nesses lugares. Porém, começando pela capital, a chance de ver o dinheiro entrar no caixa da sua empresa pouco tempo após a abertura das atividades e você alcançar o retorno sobre o seu investimento é maior. Veja as características de quatro cidades relevantes para empreendedores em Portugal para ter uma melhor noção do que é importante considerar:
Lisboa
Lisboa, a capital do país, naturalmente é uma escolha certeira para startups e negócios inovadores. Com uma atmosfera cosmopolita e uma comunidade empreendedora em ascensão, Lisboa oferece acesso a talentos diversos, infraestrutura moderna e um ambiente propício para networking. Como dito antes, negócios mais tímidos podem encontrar desafios maiores em se adaptarem devido à alta concorrência, mas, por outro lado, as possibilidades de sucesso também serão maiores para quem estiver preparado com estratégias para enfrentar e vencer os desafios iniciais.
Porto
Porto, às margens do rio Douro, também é um polo de empreendedorismo criativo em Portugal, considerada a segunda cidade mais relevante. A cidade é linda, o que atrai muitos turistas em todas as épocas do ano, e oferece um equilíbrio único entre tradição e inovação. Com uma cena cultural fervilhante e custo de vida relativamente mais baixo do que Lisboa, o Porto atrai empreendedores em busca de uma comunidade acolhedora e inspiradora. No entanto, vale ter em consideração que, por estar localizada ao norte do país, é uma cidade que recebe mais chuvas, ventos e o frio é mais intenso, o que pode impactar negativamente determinados tipos de negócios.
Braga
Braga, também localizada ao norte, é uma cidade universitária que oferece um ambiente jovial, além de ser um destino emergente para empreendedores. Combinando história e modernidade, Braga tem uma qualidade de vida excepcional e custos operacionais mais acessíveis do que Lisboa e Porto. Com uma crescente base de talentos e uma forte rede de apoio empresarial, este lugar está se tornando um ímã para startups e pequenas empresas em setores variados.
Algarve
A ensolarada região do Algarve cativa empreendedores com seu clima ameno, paisagens deslumbrantes e estilo de vida relaxado. Além de ser um destino turístico de renome mundial, o Algarve oferece oportunidades empresariais em setores como turismo, tecnologia verde e comércio internacional. Com uma atmosfera acolhedora e infraestrutura em constante melhoria, o Algarve é um local ideal para quem busca empreender em um cenário idílico.
Ramo de atividades
Ao conhecer as regiões e as cidades mais indicadas para o seu negócio, você saberá por quanto tempo deverá investir e quais são os benefícios que determinada região pode trazer.
Municípios com universidades que possuem foco em tecnologia e informática, por exemplo, costumam contar com startups ou companhias voltadas para esse setor. Por este motivo, migrando para um lugar desses, você poderá fomentar contatos na área.
Já as cidades que investem forte em turismo rural ou regional, vão contar com empresas que tratam da produção de alimentos ou produtos que valorizam as tradições e cultura portuguesa, partindo para uma vertente totalmente diferente. Este é o caso de algumas cidades do Alentejo ou de municípios próximos à Serra da Estrela, onde a cultura local é muito enaltecida e, por consequência, as indústrias giram em torno disso.
Não deixe de considerar as oportunidades de abertura de uma franquia em Portugal.
Logo, verificar todas essas informações é imprescindível quando o assunto é acerca do brasileiro abrir empresa em Portugal.
A sazonalidade
Existem alguns fatores sazonais que podem fazer toda a diferença, dependendo do seu negócio.
Como estamos acostumados a temperaturas quentes ao longo do ano inteiro, não vemos como a chegada do inverno, por exemplo, pode afetar as nossas vendas. Negócios pensados para serem desfrutados ao ar livre ou que dependem de bom tempo podem sair prejudicados, portanto, vão precisar garantir seus rendimentos apenas nos meses de clima mais ameno. Mudar a cidade na qual você iria basear o empreendimento também pode ajudar nessa questão, já que pro sul o clima tende a ser mais quente.
Ou ainda se o seu empreendimento depender dos períodos de alta no turismo (geralmente mais intensos nas férias de verão europeias), pode ser que tenha dificuldades para vender seus serviços durante o outono ou a primavera.
O Algarve, por exemplo, é um local que sofreria com essas duas condições: os albergues da região estão sempre cheios no verão, quando a região de praia atrai turistas de férias de todas as partes da Europa. Porém, com a chegada do frio e a volta dos turistas para as suas rotinas, é comum que esses espaços precisem fazer promoções e estejam mais vazios no final do ano.
Por que tirar o Visto D2 para Portugal?
Agora que você já sabe o que é o Visto D2 para Portugal e como pedi-lo, vamos lembrar de alguns fatores atrativos para investir em Portugal. Por que essa é uma opção a ser considerada? Quais são os fatores atrativos para investir em Portugal?
Podemos citar vários fatores, dentre eles o baixo custo de vida e a qualidade dos serviços públicos no país. Além disso, há a oportunidade de se beneficiar do mercado europeu.
O baixo custo de vida em Portugal
Começar um negócio nunca é fácil: os investimentos iniciais consomem dinheiro e, em alguns casos, o retorno é lento, especialmente nas fases iniciais do empreendimento. E é aí que o Visto D2 para Portugal tem valor mais uma vez e começa a fazer sentido para quem pretende morar no país com um objetivo claro em mente, como abrir empresa em Portugal ou investir em um sonho de negócio de tempos.
Explico: como o custo de vida no país é bem baixo, especialmente se comparado ao Brasil ou a outros países europeus, fica mais fácil de você desenvolver o seu negócio por aqui sem passar apertos financeiros na vida pessoal, sem sacrificar muito do seu estilo de vida ou sem precisar de um capital inicial muito elevado. Podemos concluir que vale a pena empreender, abrir empresa em Portugal e solicitar o Visto D2. Essa é, sem dúvida, uma excelente oportunidade.
Negócios na Europa
Imagina o seguinte cenário: pagar o custo de vida baixo de Portugal, porém com acesso a clientes (tanto B2B quanto B2C) de todas as partes da Europa, inclusive de países que estão acostumados a pagar muito mais caro pelo seu serviço.
Essa é uma das grandes vantagens de quem tira o visto de empreendedor para Portugal: a proximidade comercial com outras nações, desfrutando, inclusive, de acordos comerciais da União Europeia.
E não pense que isso é algo complicado de se realizar! Com o grande fluxo de estrangeiros em terras portuguesas, às vezes basta fazer networking em algum coworking para conhecer potenciais parceiros comerciais.
O estilo de vida no país
Se você abrir o seu negócio em São Paulo, por exemplo, os primeiros anos seriam de muito trabalho e pressão pela lucratividade, certo? Fazer a empresa acontecer para não ter prejuízos e sustentar os altos custos iniciais.
Em Portugal, porém, a população tem uma relação diferente com o trabalho. O imigrante que vem viver aqui com o visto de empreendedor tem mais segurança, viaja mais e não precisa ganhar fortunas para viver com qualidade de vida. Afinal, serviços importantes e que pesam muito no bolso do brasileiro, como saúde e educação, são praticamente gratuitos. Dependendo de onde você escolher viver, até mesmo os custos mais elevados de moradia podem ser reduzidos.
Desta forma, todos esses fatores somados contribuem para que você viva mais a vida, desfrute do tempo de lazer e desacelere o ritmo de trabalho, mesmo tendo vindo para o país com o Visto D2. Assim, você tem menos pressão sobre si mesmo e sobre o desempenho lucrativo da sua empresa.
Conclusão sobre o Visto D2 para Portugal
De acordo com este artigo sobre o Visto D2 em Portugal, foi possível estabelecer alguns parâmetros sobre como tirar o visto e como abrir empresa em Portugal. Em suma, a partir de todas estas informações, o futuro empreendedor pôde observar que existem, sim, grandes oportunidades para quem pretende investir em Portugal, com qualidade de vida, segurança e seguindo todos os passos necessários.
Mesmo que o processo para obtenção do Visto D2 leve algum tempo, há grandes chances de que sejam obedecidos todos os requisitos para que a ideia de viver em Portugal e, o melhor, com o seu próprio negócio, seja algo real!
Se você já está ansioso para iniciar o processo do visto, entre em contato com a nossa assessoria e tire todas as dúvidas restantes a respeito do Visto D2 e da aplicação para a Nacionalidade Portuguesa.
Aguardamos a sua mensagem.